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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Porque estudar História?

Frequentemente nos deparamos com perguntas do tipo “porque estudar história?”, “pra que serve a história?”. Explicar o porque estudar história não é tarefa fácil, justamente por entrar na teoria, o que convenhamos, quase ninguém gosta. Então para demonstrar a importância de se estudar a disciplina seria interessante utilizar algo mais concreto.
                Certa vez, quando mais nova, assistia à um desenho animado pela manhã, não me lembro realmente o que eu estava fazendo, mas lembro-me muito bem de uma frase que nunca mais esqueci ou esquecerei: “quem não aprende com a história está fadado a repeti-la”. Exato! Em um desenho animado. Aquela frase me fez refletir sobre tudo o que eu pensava sobre história. Amei a disciplina a vida inteira, mas só depois que comecei a cursar que mudei realmente o que pensava.
                Dizem que é preciso partir de algo mais simples para que se compreenda o complicado, partir do conhecido para o desconhecido. Portanto, para explicar a importância da história vou tomar um exemplo que é conhecido por qualquer um.
                Reflita e responda a pergunta mentalmente: quantas vezes cometemos erros em nossas vidas? Agora responda, quantas vezes cometemos o mesmo erro? Sim, isso de fato acontece. Mas porque isso ocorre? Porque não aprendemos com os erros do passado. Isso também ocorre em história. Os “grandes” nomes da história geralmente cometem o mesmo erro que outros “grandes”. Grandes impérios desmoronam, por conta do mesmo erro: arrogância. Se talvez os dirigentes dos impérios e das nações aprendessem com o passado fariam tudo diferente.
                O fato é que há muito o que se aprender com a história. Não é só decoreba de datas, de nomes e o passado, esse é um erro muito comum. A história não é escrita por uma pessoa, mas por uma sociedade, somos produtos e produtores da história. Que tipo de sociedade e que tipo de história pretendemos deixar para o futuro?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Seqüência de Atividades

Duração: 6 aulas

Nome da seqüência: Os rótulos e a escrita

Turma: EJA

Matéria: Língua portuguesa

Objetivo:

1) Ler textos dos gêneros previstos para o ciclo, combinando estratégias de decifração com estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação;

Conteúdo:

1) Textos impressos em embalagens, rótulos, calendários;

Desenvolvimento: (durante o desenvolvimento da seqüência, fazer a leitura da lista dos rótulos em todas as aulas)

1º aula: Pedir que os alunos levem para sala de aula rótulos e embalagens de produtos que costumam compra no mercado, registrar em uma lista os nomes dos produtos e colar os rótulos em um cartaz.

Em uma conversa informal, chamar a atenção para o sistema de escrita e os sons das letras na palavra, propor a leitura da lista e registro no caderno

2º aula: Conversar sobre as informações contidas nos rótulos como: data de validade, peso, fabricante, valores nutricionais. Propor uma atividade de construção de nomes de alguns produtos com alfabeto móvel;

3º aula: atividade xerocada com imagens de rótulos para que coloquem cada letra no seu respectivo espaço;

f

l

o

r

d

a

s

e

r

r

a

Ex: flor da serra

4º aula: atividade de caça-palavras com banco de dados;

5º aula: Registrar as letras que estão faltando nos nomes dos produtos;

6º aula: Ditado de palavras;

Na abordagem com a turma de EJA a linguagem tem que ser diferente da abordagem de Educação infantil e sempre aproveito as marcas dos produtos para contruir outras palavras a partir de sílabas das mesmas. É uma atividade permanente trabalhada em todas as aulas para que percebam que a partir das sílabas de outras palavras podemos construir novas palavras. Depois disso é feito a leitura das palavras construidas em conjunto e então eles copiam as mesmas em seus cadernos. Sendo essa uma turma de alfabetização sempre retomo a questão de pensarem no que estão escrevendo, nos sons das letras juntas e separadas. Dentro desta sequencia cabe muito mais aulas, que pode ser acrescida de acordo com a turma e da forma de abordagem de cada professor.

EJA

Testemunho de uma experiência que estou vivendo. Estou trabalhando com um grupo de adultos do programa Brasil alfabetizado, está sendo uma experiência muito boa, pois esses alunos são autênticos e mutio críticos nos que diz respeito à metodologia de aula. São receptivos aos trabalhos sugeridos, estão com fome de aprender. Estou muito feliz de trabalhar com essa turma.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Crianças Folgadas - Momento Espírita

O que se observa, com frequência, entre adolescentes, é a irresponsabilidade. Pais reclamam de filhos que não desejam fazer absolutamente nada. Nem cuidam dos seus próprios pertences.
Cooperação? - nem pensar. Mães que trabalham fora arcam com o pesado ônus de chegarem em casa e terem redobrada sua carga horária. Os filhos exigem e exigem.
É a refeição, a roupa, as contas para pagar, a empregada a ser orientada. E os filhos continuam folgados, entrando e saindo de casa como se estivessem em um hotel de luxo.
Ou quem sabe em um iate com sofisticado serviço de bordo, com camareiros, mordomos, cozinheiros, atendentes de toda sorte.
A preocupação excessiva em tratar todos os filhos de forma idêntica é um dos fatores que cria filhos folgados.
E como isso se dá? Quando a mãe se sente na obrigação de realizar pelo filho maior algo que ele já pode fazer sozinho, somente pelo fato de que ela faz também para o bebê.
Agindo assim, o maior passa a raciocinar: Eu posso, mas ela faz. Por que é que eu irei me esforçar?
Quando se trata de filho único, o pensamento é: Eu sou capaz mas por que vou fazer, se minha mãe faz?
Ora, enquanto os filhos são pequenos as mães fazem tudo com muito prazer. É bom sentir a dependência daquele ser tão frágil, tão pequenino.
Saber que ele depende das atenções e cuidados maternos é confortador. Mas, à medida que os filhos crescem, com eles crescem as atribulações.
E, depois de um certo período, eles passam a cobrar o que a mãe deixa de fazer. Acostumaram-se a folgar e exigir.
Por que o prato predileto não foi preparado? Por que não tem sobremesa hoje? Por que a roupa com que ele deve comparecer à festa com os amigos não está passada e colocada sobre a cama?
E o tênis, por que não foi lavado ainda?
O filho folgado é alguém que deixou de fazer o que é capaz. E a mãe se torna uma escrava porque precisa dar conta de tarefas que não lhe cabem mais, além de muitas outras atividades.
Por isso, não façamos pelos nossos filhos o que eles podem e devem fazer. Desde que se sustente nos próprios pés e ande, a criança que acabou de tomar a mamadeira, bem pode levá-la até a cozinha e colocá-la sobre a pia.
Se deseja a chupeta, que a busque sozinha. Se quer o livro, o brinquedo, que os procure onde se encontrem e aprenda a colocá-los no lugar, para tornar a encontrá-los mais tarde.
Cada dia na vida do filho é um dia na universidade da vida. E todas as lições não assimiladas, exatamente como na escola, devem ser reprisadas, renovadas e insistidas.
*   *   *
A criança não pode dar o segundo passo sem ter dado o primeiro. E não conseguirá dar o primeiro, se não tentar. E se tentar, não tem obrigação de acertar.
Cabe aos pais delegar tarefas que a criança é capaz de cumprir.
O que ela aprender é dela. Passa a fazer parte do seu crescimento.
Nada é mais gratificante para a criança do que vencer os desafios. Vestir a roupa, calçar o tênis, pegar um copo d´água.
Cada tarefa resolvida é algo que a criança se dá de presente e deseja mostrar para todos.

Redação do Momento Espírita com base em pensamentos extraídos do livro Disciplina - limite na medida certa, de Içami Tiba, ed. Gente.
Em 14.01.2011